A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Paris, em 10 de dezembro de 1948. A data passou a ser referenciada como o Dia Internacional dos Direitos Humanos, oportunidade para dar visibilidade a essa temática.
Os Direitos Humanos referem-se a normas que reconhecem e protegem a dignidade de todos os seres humanos, sejam no âmbito local ou internacional. São todos aqueles fundamentais para a garantia de uma vida com dignidade, como o direito à vida, à saúde, à educação, à moradia digna, à cultura, à não discriminação, ao lazer, direito de defesa, entre outros. Uma característica importante é que são universais: todas as pessoas, independente de origem, raça, credo, cor, religião, situação econômica ou qualquer outra condição, têm direito a eles. E para que sejam conhecidos, defendidos e assegurados, entendemos que a educação é fundamental.
Destacamos o direito à educação como sendo alicerce para todos os direitos.
A educação não é apenas um direito, mas um poderoso instrumento para transformar vidas e construir sociedades mais justas e fraternas.Onde a paz seja uma luta constante e a democracia um exercício diário. A educação capacita as pessoas a tomarem decisões e a participarem ativamente da sociedade. Ao garantir que todos tenham acesso à educação, combatemos a desigualdade e promovemos a inclusão social. Uma população que tem o direito à educação, trabalha para o desenvolvimento econômico e social do seu país.
Sabemos que são muitos os desafios da educação no mundo, pois temos milhões de crianças e jovens que ainda estão fora da escola ou não concluem seus estudos. A falta de recursos e professores compromete a qualidade do ensino em muitas regiões. Pessoas com deficiência, comunidades indígenas e minorias ainda enfrentam barreiras para acessar uma educação adequada.
Por isso a Cplp-se e suas entidades filiadas lutam na defesa da educação como direito, por políticas públicas que garantam o acesso à educação de qualidade para todas as pessoas, por valorização profissional, por investimento que traga a juventude para a profissão no campo da educação e consequentemente na luta sindical e na representação da categoria. Como disse Paulo Freire: Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.
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